sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A intolerância da gaystapo portuguesa

Um grupo de cidadãos deverá reunir-se hoje à tarde na estação de metro da Baixa-Chiado, Lisboa, para trocar beijos para "repudiar" o que consideram ser uma "discriminação" da transportadora para com uma rede social de encontros para homossexuais.

O responsável pela rede social ManHunt em Portugal, Iúri Vilar, disse à Agência Lusa que o Metro de Lisboa recusou uma campanha da empresa, justificando que "os temas de teor sexual não estão autorizados nas redes" de múpis (espaços publicitários).

A ManHunt apresentou um primeiro cartaz, que seria afixado em 15 'mupis' em seis estações de metro, nos quais eram visíveis dois homens em tronco nu e quase a beijar-se.

Acto "discriminatório e homofóbico"

Depois de este cartaz ter sido rejeitado, "sem justificação", apontou Iúri Vilar, foi apresentado um segundo, também não aceite, em que os dois modelos vestem polos e estão abraçados.

Para Iúri Vilar, este ato do Metro foi "discriminatório e homofóbico", uma vez que "existem múpis com campanhas ousadas e altamente carregadas de teor sexual", como as das marcas de roupa interior.

O representante da rede considerou que estas imagens mostram também "pessoas em trajes íntimos e com as partes sexuais bem definidas e explícitas, capazes de ser vistas a olho nu através da pouca roupa que é utilizada".

Beijos, abraços ou mãos dadas.

Perante esta situação, que tem sido abordada nas redes sociais, um grupo no Facebook está a convocar um 'flash mob' (mobilização espontânea) para que "todos os que são contra discriminações, independentemente da sua orientação sexual", se concentrem na estação da Baixa-Chiado, junto às bilheteiras, para se beijarem.

O 'Flash mob beijoqueira' quer "repudiar" aquilo que consideram ser uma "discriminação do Metro" em relação à orientação sexual da ManHunt.

A ideia é que as pessoas se beijem, abracem ou dêem as mãos entre as 19h00 e as 20h00 naquela estação ou mesmo em "qualquer linha ou paragem do metro".

Contactado pela Lusa, fonte oficial do Metro de Lisboa afirmou que a empresa "não autorizou a campanha no âmbito de uma orientação genérica vigente na empresa de não aceitar publicidade que não se coadune com a imagem de um serviço público, que se dirige a uma multiplicidade de clientes, com sensibilidades várias, sendo passível de ferir susceptibilidades, independentemente da orientação sexual do respectivo público-alvo".

A mesma fonte disse que "esta análise é feita em função da imagem e da mensagem, tendo sempre em conta o que se pretende publicitar e não a quem se dirige".

. . . . . . . . . .

Ficamos a saber, portanto, que não querer publicitar a homossexualidade é "homofobia".

2 comentários:

  1. É muita intolerância! Por ventura a polícia portuguesa não pode enquadrar esses meliantes pela prática de ato obsceno?

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  2. Poderia, se houvesse vontade.

    Infelizmente os "Cristãos" portugueses, na maioria, só o são de nome, porque de vivência, esquece.

    Nesse aspecto, o Brasil está mais Cristão que Portugal.

    A gaystapo não entende mesmo que a homossexualidade não é a outra face da moeda no que toca à sexualidade humana.

    ResponderEliminar

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