quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Patriarca Kirill lança mais um ataque ao gayzismo

O líder da Igreja Ortodoxa Russa pediu uma proibição nacional aos movimentos legais que visam legalizar o"casamento" homossexual, ressalvando que essa posição fundamentava-se na prória natureza do Cristianismo. Falando perante os membros da Câmara Alta, o Patriarca Kirill disse que o gesto iria proteger a família como uma instituição pública.

Em resposta à alargada discussão internacional em torno deste assunto, gostaríamos de fazer uma declaração resoluta - o casamento é a união entre um homem e uma mulher, fundamentado no amor e no entendimento mútuo, e feito de modo a permitir o nascimento de crianças.

O Patriarca Kirill prometeu que a igreja tudo fará para disponibilizar apoio a todos os estados e a todas as instituições públicas que busquem formas de proteger os valores Cristãos tradicionais. Ele ressalvou, no entanto, que tal gesto não tem como base uma tentativa de influenciar a politica, mas sim na própria natureza do Cristianismo. Quando o estado ajusta os seus gestos para estarem de acordo com as "normais morais naturais", ele não se torna religioso, mas sim num "guardão do bem comum".

Para além disso, o Patriarca afirmou que uma maior promoção da educação religiosa poderia ajudar as autoridades a lidar com o extremismo e com o terrorismo. Os cidadãos informados poderiam disponibilizar "resistência intelectual" tanto aos islamitas extremistas, bem como à cultura em massa com o seu culto ao hedonismo e à agressividade. Impulsos simples como a amizade e a coexistência pacífica, afirmou o Patriarca, não eram suficientes e a atitude correcta em relação a outras religiões só se pode basear nas suas próprias obrigações religiosas.

A Igreja Ortodoxa Russa nunca aceitou o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo mas declarações dos seus representantes tornaram-se especialmente duras à medida que tópicos relacionados com o homossexualismo passaram a estar no topo da agenda pública deste pais. Isto aconteceu no ano passado quando uma lei federal baniu a promoção das relações homoeróticas junto de menores.

A lei enfrentou com uma imensa crítica internacional, no entanto os arquitectos da lei, bem como as autoridades Russas, afirmaram que a legislação não é discriminatória, e que ela só foi aprovada como forma de proteger as crianças.

À medida que a discussão aqueceu, o líder do departamento das relações entre a Igreja e a Sociedade do Santo Sínodo sugeriu um referendo nacional em torno da introdução de responsabilidade criminal para os homossexuais (algo que foi abolido da Rússia em 193, pouco depois do colapso da União Soviética).

No entanto, a ideia do clérigo ainda não se materializou. Para além disso, numa entrevista dada recentemente o presidente Vladimir Putin minimizou a questão ao afirmar que a Rússia era um estado secular e que era pouco provável que essa medida obtivesse algum momentum.

Pravmir.Com.

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