quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Qual é o propósito do acto sexual?

No seu mais recente livro, Making Gay Okay: How Rationalizing Homosexual Behavior Is Changing Everything, Robert Reilly colocar a questão: "É a sodomia razoável?"  Ele defende que esta pergunta só pode ser respondida fazendo uma averiguação à Natureza do actos sexuais. Ele enquadra o seu argumento rejeitando o comportamento homossexual, não as pessoas, e o "casamento" homossexual em termos da razão, da Natureza e da teleologia do sexo.

A tese de Reilly defende que existem "duas visões da realidade fundamentais." Uma dessas visões olha para as coisas como tendo uma Natureza que é teleológica ou organizada para "fins inerentes à sua essência e que os fazem da forma que são", e na posse dum "propósito embutido".

A outra visão olha para as coisas como não tendo uma Natureza ou um fim nelas mesmas, "mas só o que nós queremos que elas sejam, segundo os nossos desejos e as nossas vontades." 

A primeira visão leva à "primazia da razão" enquanto que a outra leva-nos à "primazia da vontade" que nos permite fazer tudo.

É sobre isto que se centra o debate em torno do "casamento" homossexual. Uma vez que o significa das nossas vidas depende da realidade da Natureza, também isso está em jogo.

Robert Reilly, que trabalhou na Defesa dentro da Casa Branca, foi director da Voice of America e crítico musical ao mesmo tempo. Ele é também o autor do livro The Closing of the Muslim Mind: How Intellectual Suicide Created the Modern Islamist Crisis (2010) onde ele cita o abandono da razão como a causa primária das muitas distorções que se encontram actualmente em tantos ramos islâmicos. No seu novo livro, ele revisita este tópico no contexto da confusão Ocidental em torno do propósito da sexualidade humana.

Para Reilly, um Aristotélico assumido,

O movimento homossexual partilha da racionalização generalizada proveniente da revolução sexual e está determinado na sua propagação. A aceitação de cada variação do comportamento sexual reforça a aceitação das outras variações.

O desejo de racionalizar estes comportamentos torna-se no motor da mudança revolucionária por toda a sociedade.

Como acto moral, a sodomia deveria ser normativa. Se é normativa, deveria ser ensinada nas escolas como um padrão. Se é um padrão, ela deve ser imposta.

Franklin Kameny, um líder "gay" . . .  que foi honrado pelo Presidente Obama na Casa Branca em 2009. acredita que

.... a moralidade é uma questão de opinião pessoal e a crença pessoal sobre a qual qualquer cidadão Americano pode ter o ponto de vista que ele bem entender, e sobre o qual o governo não tem poder ou autoridade para ter um ponto de vista.... A homossexualidade não só não é imoral, como é afirmativamente moral.

Antes da sua visita à Casa Branca Kameny havia publicado uma carta onde ele dizia:

Se o bestialismo com animais que consentem providenciar felicidade a algumas pessoas, então deixem-nas buscara sua felicidade. Isto é o Americanismo em acção. 

Negando o propósito

Portanto, alega Reilly, qualquer propósito racional pré-existente é uma limitação da liberdade humana e implica a negação daquele propósito que efectivamente é inerente nas coisas. "Coisas sem propósito próprio só têm o propósito que nós escolhemos que eles tenham". Dar um nome errado às coisas leva à desordem moral e política, e isto é assim porque, com a negação da Natureza,  a justiça é reduzida o que quer que é desejado e não o que é razoável.

Aqueles que tencionam fundamentar a sua liberdade na suposta falta de propósito das coisas, que é consequência da negação da Natureza, devem enfrentar as consequências deste ponto de vista. O que parece ser liberdade plena, é de facto, o fundamento para a tirania.

A racionalização do comportamento homossexual estende-se para a campanha contra a SIDA -  uma causa justa no seu próprio mérito. É frequentemente passada a mensagem de que "todos estão em risco".  Embora isto esteja literalmente correcto, tal como nota Reilly, o acto homossexual é o maior factor individual de risco no que toca  a probabilidade de contrair a doença. Citando o Centers for Disease Control and Prevention, Riley escreve que 94,9 porcento dos diagnósticos de HIV entre os adolescentes com idades entre os 13 e 19 estava associado ao sexo entre homens; 94.1 porcento dos casos entre os homens jovens com idades entre os 29 e 24 provinham do sexo "gay".

Reilly invoca Aristóteles para a proposição de que "Os homens dão início a mudanças revolucionárias devido a motivos associados à sua vida privada." A necessidade de auto-justificação "requer a cumplicidade de toda a cultura, redutos de resistência não podem ser tolerados porque eles são repreensões potenciais... Estes últimos são classificados de homofóbicos, embora sejam eles que se tornam objecto de ódio." Consideremos os abusos que os variados fotógrafos e donos de pastelarias têm sofrido por não aceitarem tomar parte de "casamento" homossexuais.

O livro Making Gay Okay disponibiliza uma discussão extensa sobre estas posições filosóficas opostas, Aristóteles e Jean-Jacques Rousseau, este último a justificar o comportamento libertino mas dependência absoluta do Estado. Para Aristóteles, o estatuto e o significado da Natureza é decisivo, inteligível e um guia para a ordenação do comportamento humano. Para Rousseau, o homem não é um animal político racional, e a sociedade, independentemente da forma, é estranha e alienante. Rousseau olha para ela como algo artificial e escravizante.

Aristóteles olha para a felicidade como "uma actividade da alma que está de acordo com a virtude". Rousseau é profundamente anti-teleológico e acredita que o indivíduo "basta-se a si mesmo, tal como Deus". Reillly acredita que estas duas filosofias encorparam em si o antigo debate da natureza da Natureza, dos seres humanos e da sua sexualidade.

Reilly refuta o ponto de vista de que os antigos Gregos aceitavam por completo os relacionamentos homossexuais entre adultos maduros. Ele era practicado, especialmente no contexto de certos relacionamentos orientadores (uso esse termo cautelosamente) entre homens adultos e adolescentes masculinos da classe superior. No entanto, mesmo nestes casos, esperava-se que os jovens homens se casassem e dessem início às suas famílias mal atingissem a idade adulta. Nunca foi sancionado algo remotamente parecido com o "casamento" homossexual.

"Sócrates e Platão eram claros na sua condenação dos actos homossexuais como actos anti-naturais"; declara Reilly, citando várias passagens do seus trabalhos. Mais ainda, Aristóteles descreveu o "sexo entre machos adultos" como uma das "coisas doentias" mencionadas no seu  "Ética a Nicômaco". A família, instituição pré-política, é o centro da política; e a castidade é um princípio político crucial necessário para a sua preservação.

A extensão da injustiça da redefinição do casamento é feito notória no seu impacto junto das crianças. "O que se deve às crianças por direito ou por Natureza torna-se opcional por convenção," escreve Robert Reiilly. Efectivamente, os "casamentos" homossexuais resultam em casamentos propositadamente destruídos, especialmente nos casos onde as crianças são geradas com a assistência externa de outra pessoa de outro sexo para o benefício dos "pais" do mesmo sexo.

Em relação aos efeitos físicos do "comportamento sodomita" (coito anal), Reilly apresenta evidências clínicas sobrepujantes. Ele disponibiliza também um anexo bastante útil com o nome de “Disease and Mortality.” Ele acredita que a ignorância ou a negação das evidências "é um dos barómetros mais notáveis da força da racionalização que insiste que este comportamento é normal ou normativo."

Não é só o acto isolado da sodomia que é problemático, mas também a sua frequência. Tais episódios são 13 vezes mais frequentes entre os homossexuais em comparação com os heterossexuais, e com 12 vezes mais parceiros. Um estudo levado a cabo em 1987 junto de quase 5,000 homens homossexuais apurou que "uma significativa maioria destes homens - entre 69 a 83 porcento - reportaram terem tido 50 ou mais parceiros sexuais no decurso das suas vidas, e mais de 80 destes homens envolveram-se em coito anal com pelo menos alguns dos parceiros nos dois anos anteriores."

Um estudo apresentado ao National Institutes of Health (NIH) em 2000 indiciou um aumento de 37 vezes na incidência de cancro anal entre os homossexuais com HIV quando comparados com a população geral. Acresce-se à lista o prolapso rectal, várias e diversas doenças sexualmente transmitidas, uso de drogas e expectativa de vida substancialmente mais reduzida para os homossexuais activos.

Embora seja verdade que a taxa de morte do HIV era nove vezes maior em 1990 do que em 2010, o coito anal ainda acarreta um risco de transmissão mais elevado do que as outras actividades sexuais. Mais recentemente, dados do US Centers for Disease Control and Prevention (CDC) confirmou que os homossexuais, os bissexuais e os outros homens que fazem sexo com homens são 44 vezes mais susceptíveis de contrair o HIV do que os outros homens, e 40 vezes mais susceptíveis de contrair o HIV que as mulheres. Eles são também 46 porcento mais susceptíveis de contrair sífilis que os homens heterossexuais, e 71 porcento mais susceptíveis que as mulheres.

Reilly questiona-se se algum tipo de "casamento" homossexual, ou parceria, pode ser genuinamente esponsal e não promíscuo. Ele teme que o seu reconhecimento, legal e moral, transforme o conceito de casamento para longe da monogamia e da fidelidade para algo tâo flexível que chega a ser irreconhecível.

"Qual é o propósito de insistir no casamento [sic] homossexual quando a promiscuidade é dominante?" Reilly responde à sua própria pergunta:

Para completar a racionalização do seu mão comportamento, eles têm que sacramentalizá-lo.

Making Gay Okay disponibiliza também um relato da lenta  devolução do sistema legal Americano dum orientado pela lei natural e por Blackstone, para um orientado pelo irracionalismo secular. Do aborto ao "casamento" homossexual, e até um caso recente dando permissão a poligamia no Utah, os tribunais levaram a cabo a mudança decisiva de Aristóteles e da Natureza para a pós-moderna desconstrução de tudo que envolva a moral pública.

A "ironia suprema" é que este abandono da Natureza, da razão e da moralidade sexual objectiva, contradiz as "Leis da Natureza e a Natureza de Deus," aquelas verdades auto-evidentes estabelecidas na Declaração de Independência. Tudo isto, alega Reilly, leva-nos à "perda da realidade objectiva - uma perda que está a transformar o direito à vida na morte (aborto), a liberdade em permissão, e a busca pela liberdade em hedonismo."

Espalhar a palavra.

A segunda parte do livro de Reilly analisa o avanço da ideologia homossexual nas instituições Americanas - psiquiatria, escola primária e escola secundária - as forças militares, os Escuteiros, e, pasme-se, a diplomacia e a política externa. A maior parte dos Americanos podem até nem se aperceber que as suas embaixadas espalhadas pelo mundo são postos avançados do neo-colonialismo onde é pregado o "evangelho" dos "direitos dos homossexuais" às grandes massas plebeias das terras muçulmanas e para além. No Paquistão, no Quénia, em EL Salvador e em outros locais, as populações locais expressaram ultraje na presunção Americana de atropelar o que têm sido as normas sociais universalmente reconhecidas pelas religiões mais importantes.

"Se nos queremos tornar não só irrelevantes, mas também alvos de escárnio no mundo islâmico e em outras partes do globo, tudo o que temos que fazer é promover abertamente a racionalização do comportamento homossexual, que é explicitamente ensinado como imoral dentro do islão, e, de facto, por todas as religiões minoritárias em países com maioria muçulmana, incluindo o Cristianismo e o Judaísmo", afirma o antigo director da  Voice of America. “Se queremos fazer disto parte integral da diplomacia Americana pública, tal como temos estado a fazer, podemos deixar de lado a ideia de que os Estados Unidos estão a promover a democracia nesses países, visto que eles jã estão a responder, 'Se isto é a democracia, então muito obrigado, mas não queremos. Preferimos manter a nossa fé e o nosso código moral'

Robert Reilly escreveu um livro esclarecedor, um ataque frontal à opinão da elite que espera ditar os resultados sociais ao povo Americano, deixando de lado a Constituição, a cultura, e as sensibiilidades morais. Ele destilou os tópicos fundamentais que se encontram no centro do actual debate em torno da moralidade sexual.

Fonte: http://bit.ly/ZYLexS

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1 comentário:

  1. Senhor MAGNO QUINTANO, as sexualidades vão além das cópulas (conjunções carnais). Elas estão presentes nas vozes corais, como sopranos (ginofonias agudas), contraltos (ginofonias graves), tenores (androfonias agudas) e baixos (androfonias graves), nas afetividades, como afagos, amplexos, cócegas, euquímanos, ósculos e outras, nas claves de sol (ginoclaves), nas claves de dó (mesoclaves) e nas claves de fá (androclaves), nas cores, como amarelo, azul, ciano, magenta, verde, vermelho e outras, nos brinquedos, como bonecas, piões e outros, nas brincadeiras, como cabras-cegas, saladas-mistas e outras, nos prenomes, como Margarida, Taumaturgo e outros, nas profissões, como advogado, cantor, músico, professor e outras, e assim sucessivamente. Existem vários tipos de homossexualidades, como as emocionais, as espirituais, as sociais e outras, pois existem homossexuais mais carinhosos, mais disciplinados, mais educados, mais meigos, mais românticos que muitos heterossexuais por aí, pois nem todo homossexual é promíscuo e nem todo promíscuo é homossexual. Por isso, dir-lhe-ei que não somente os sexos que transmitem doenças, mas também as afetividades, os objetos, as poluições, as transfusões de sangues e assim sucessivamente. Agradeço-lhe de todo o meu coração! Desejo-lhe Prósperos Eleição Presidencial de 2014 e Início do HBV 2014/2015! Obrigado!

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