segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"Casamento" homossexual é ataque organizado à liberdade de expressão

Aqueles que propõem a inovação social radical que dão o nome de "casamento homossexual" geralmente alegam que apenas lutam pela liberdade. "Liberdade para Casar" é de facto o nome duma organização nacional dedicada à promoção do "casamento" homossexual.

Estabelecida em 2003 pelo defensor dos direitos civis Evan Wolfson e com sede em New York, este grupo usa o slogan "Todos Nós Merecemos Ter a Liberdade Para Casar". Esta forma de promulgação tem sido tão eficaz que até a antiga Primeira-Dama Laura Bush deu apoio ao "direito" dos homossexuais em "casar" (Larry King Show in May 2010).

Mas aqueles que lutam em favor do "casamento" homossexual como forma de alargar a esfera da liberdade americana estão a revelar os seus propósitos de um modo erróneo e enganador.

O seu verdadeiro propósito veio a lume durante a controvérsia pública gerada pelas declarações da Rainha Sofia de Espanha aquando da invenção do "direito" dos homossexuais em "casar":

Se aquelas pessoas querem viver juntas, vestirem-se de "noivo" e "noiva", elas são livres de o fazer. Mas isso não deveria ser chamado de casamento porque não é.
Sobejamente reportado pelos média. o furor em torno destes comentários forçou os representantes da Rainha a emitir um comunicado, alegando que as declarações publicadas "não estão exactamente de acordo com as opiniões expressas por Sua Majestade a Rainha", bem como a emitir um pedido de desculpas pelo "mau-estar e comoção" gerados pelos seus comentários.

A pressão que originou esta semi-retractação - e este pedido de desculpas - levou a que um comentador informativo se questionasse se a Rainha ainda tinha "o direito . . . de expressar a sua opinião tal como todos os outros cidadãos."

O comentador teve um vislumbre do propósito fundamental daqueles que promovem o "casamento" homossexual: o mesmo não é dar aos homossexuais novas liberdades de modo a que estes possam participar em cerimónias que eles chamam de "casamento", mas sim negar liberdades públicas a quem quer que lance críticas a tais cerimónias, ou críticas aos comportamentos que tais cerimónias visam legitimar.

A mordaça que os activistas homossexuais tentaram (com sucesso) colocar na monarca espanhola é apenas o princípio. Os activistas homossexuais neste país desejam ardentemente colocar, inicialmente, milhares e posteriormente, milhões de mordaças nas bocas de todos aqueles com quem estão em desacordo em relação à natureza do comportamento homossexual.

Ao contrário da maioria conservadora, os activistas homossexuais entendem muito bem que a instalação da engenharia social com o nome de "casamento" homossexual irá conferir-lhes poder imenso no seu esforço de silenciar os oponentes ideológicos e políticos.

Neste ambiente, as tentativas de se legalizar o "casamento" homossexual não giram em torno das liberdades dos homossexuais: actualmente, eles são livres para declarar em todos os estados da União que são "casados". Eles podem alegar o que bem quiserem sobre as suas "uniões"; eles podem afirmar que elas são uma afirmação de vida e que são emancipatórias; eles podem até afirmar que as suas parcerias são superiores às uniões sexuais naturais tradicionalmente qualificadas como casamento.

Em quase todos os estados, os americanos são livres para rejeitar tais alegações e expressar as suas opiniões de modo tão assertivo como o fez a a Ranha Sofia - antes de serem intimados pelos activistas homossexuais e pelos comentadores mediáticos esgrimindo a lei espanhola em favor do "casamento" homossexual como um cacete ideológico.

Os activistas homossexuais podem muito bem anunciar que eles estavam a avançar com a causa da liberdade quando se opuseram às leis anti-sodomia, mesmo que a maioria dos americanos considerasse a "liberdade" avançada como algo moralmente e clinicamente problemático.

No entanto, quando os mesmos activistas alegam que eles apenas continuam a avançar com a causa da liberdade ao proporem leis que conferem às uniões homossexuais o estatuto de "casamento", os seus argumentos rapidamente perdem a plausibilidade. Isto é assim uma vez que aqueles que querem encapsular a noção de "casamento" homossexual na lei não estão primeiramente a tentar avançar com a liberdade dos homossexuais, mas sim a lutar de modo a diminuir a liberdade daqueles que negam que a união entre homossexuais é - ou pode vir a ser - um casamento legítimo.

O objectivo daqueles que tentam instalar a novidade do "casamento" homossexual na lei é, na verdade, o de qualificar de foragidos todos aqueles que questionam a substância moral desta nova construção social e dos comportamentos sexuais que legitima.

Os americanos podem supor que a sua suposta liberdade para criticar a homossexualidade está garantida depois da decisão do Supremo Tribunal no caso Snyder v. Phelps, onde ficou demonstrado que os oponentes podem expressar legalmente o seu ponto de vista durante protestos funerários. Mas a liberdade que o tribunal manteve é marginal. É a liberdade para levar a cabo espectáculos auto-degradantes durante os funerais - algo que só grupos radicais fazem.

A mais importante, e agora em grande perigo, é o tipo de liberdade que a Rainha Sofia brevemente tentou exercer em público, resistindo à noção do "casamento" homossexual e ao comportamento que ele representa.

Esta é a liberdade pública que os indivíduos assumem ter quando comunicam a sua opinião em relação ao "casamento" homossexual. É esta liberdade que os activistas homossexuais esperam fazer desaparecer através da instalação do "casamento" homossexual.

O encapsulamento desta radicalmente nova construção na lei, não irá aumentar tanto assim as liberdades dos homossexuais, mas sim diminuir a esfera da liberdade - no trabalho, nas câmaras legislativas, nas salas de aulas, nos órgãos de informação, nos clubes estudantis - de todos aqueles que consideram o comportamento homossexual algo deficiente.

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